30/12/2008

8doismileoitoinfinitos8

Por que infinito? É antes de tudo uma brincadeira com o oito que se cansou e deitou ao lado dos zeros a sua esquerda, lembra as rodas da bicicleta e do projetor que uma hora ou outra param, mas enquanto rodarem repouzarão no infinito caminho da imagemovimento, assim é o Fim - que já tem essa personalidade própria de roda, uma quase autoexistência.
Ou melhor dizendo, foi. Fico devendo as fotos por hora. Esse fim foi, como costumamos dizer, a cosolidação do trabalho do ano que, de maneira mágica, se materializou nas mostras dos dias 15 e 16 no sesc Araxá (grande parceiro).
Infelizmente sentimos uma queda nas produções locais, na verdade foi mais uma manutenção de um ritmo razoavel de produções, mas muito felizes com as obras realizadas coletivamente nas oficinas do univercinema e com aqueles vídeos que chegaram em cima do evento pra rodar pela primeira vez (isso é típico do pessoal do mukifo).
Quanto ao espaço não há o que reclamar, teve aquela chuva que rolou no inicio do primeiro dia, direcionando todo o público pra sala 2 (ambiente fechado). O Sesc e a Michele foram essencias para que esse ano o fim assumisse uma estrutura logística de prima... Tela Inflável e a sala charles chaplin não deram trabalho o que nos permitiu focar na programação e colocar os filmes que ninguém espera ver a não ser no fim.
Muito vídeo louco chegou, o que nós fez optar pela primeira vez em fazer mostras simultâneas, especialmente o DIA da animção que fez sua segunda mostra no fim a primeira foi 28 de outubro na unifap. Dentre as dificuldades o atrazo pra sair e esse blog e o site novo que ainda não tá rolando, mas tem o bom e velho imagemovimento no ar com muita coisa.
Pra esse ano sinto que vamos nos relacionar melhor com a net, uma vez que o blog é definitivo, o novo site tá em contrução e já não meis um bicho de sete cabeças botar videos on-line (aguardem).

Cinema de 'Shoping' (antes de falar do fim2008)

Tive a vontade de fazer do blog um espço de discussão, o alexandre já havia proposto isso, mas hoje veio o conteúdo, depois do que aconteceu nesse dia chuvoso na capital das mangueiras (a qual estou de passagem). OLha que situação que reflete muito bem o cinema enquanto mercadoria e enquanto cultura.

Apesar, de belém possuir, ainda um leque de possíbilidades de projeção, como os cinemas da Doca, Olimpia e Libero - que são 'públicos'... existe de fato uma carência por uma Diversidade que é sensivel na era da imagem. Os cinemas de Nazaré (Cine Nazaré 1 e 2) e o Cinema 4, na São Pedro estão de portas fechadas, sendo que o de nazaré já é uma loja americanas.

Quanto aos cinemas públicos, exceto o líbero, se restringem a uma programação rotineira e fatídica, que subutiliza um espaço riquíssimo. Não podemos deixar de louvar as ações que ainda mantem vivos esses espaços, mas acho que é muito pouco pra uma cidade desse tamanho, com tanta gente e tantas produções que se referenciam nesse centro.

Hoje quem quer ver um filme que não seja o chupa-chupa as 18:30 no olímpia (doctv sobre alienigenas em viseu - muito bom), tem que ir ao shopping, pois só lá tem cinema comercial agora e os filmes são uma porcaria, lixo mesmo. Eu tava querendo ver ensaio sobre a cegueira que provavelmente não irá passar em macapá. Acho que é um filme comercial, já saiu de cartaz... acho que agora só em dvd.

seria esse, depois da compra dos cinemas por igrejas o último recanto do cinema, o shoping, mais um fim do cinema?

Ps:
sinto muita falta dos cinemas antigos, principalmente do Palácio que foi comprado pela universal e agora dos outros onde passei durante a infância...e odeio shopings.

12/12/2008

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Programação FIM2008

Imagens e sons vieram dos mais variados recantos do Brasil e do mundo e chegaram a Macapá para serem exibidos no Festival de Imagem-Movimento. Esse ano o público que participar do festival terá a oportunidade de assistir a mais de 50 trabalhos que contemplam os mais diversos gêneros, formatos e linguagens.São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Portugal, foram alguns dos lugares que fizeram os seus correios trabalharem para que todo esse material pudesse aportar aqui, na terra do FIM.De documentários sobre ribeirinhos até animação 2D sobre as Olimpíadas de Pequim a 5ª edição do FIM está repleta de surpresas que marcam o amadurecimento do evento. Outro fator que mostra como o trabalho dos realizadores do festival tem progressivamente evoluído é o reconhecimento que o FIM tem recebido de várias instituições importantes da cena audiovisual brasileira como o Fórum dos Festivais, o Kinoforum e o Guia Brasileiro de Cinema e Vídeo.



A programação desse ano contará com dois dias nos quais acontecerão três mostras. Veja abaixo o que vai rolar nas telas do FIM 2008:

Serviço:
FIM – Festival de Imagem Movimento
Data: 15 e 16 de dezembro de 2008
Hora: 18:00 – 22:00
Local: SESC ARAXÁ
Contatos: Alexandre Brito – 8118 35 10
Augusto Tuto – 8115 33 08
Cassandra Oliveira – 9974 31 80
Email: imagem.movimento@gmail.com
Sítio: www.fim2007.blogspot.com
www.imagemovimento.org
www.univercinema.blospot.com


22/10/2008

Um grito no escuro...

"Já estamos cansados de dizer como e porque os vídeos devem ser produzidos e apresentados, forçando o material feito e pensado de maneiras próprias a se adaptarem".

O Festival, em 2006, estava no seu terceiro ano. Surgido em algum lugar da Unifap (Universidade Federal do Amapá) em reuniões do Movimento Estudantil, o FIM logo ganhou uma equipe bastante diversificada que fez os primeiros festivais, mostrando ser possível a construção de um espaço que prestigie a estética experimental. O FIM não teve desde de então mais edital nem regulamento e sim uma chamada. O Festival deixou de ser uma competição e se transformou em uma Exposição Livre, assumindo a vocação de exibir vídeos independentes ao aceitar maior flexibilidade nas participações.


A chamada está aberta e o Festival de Imagem-Movimento sempre estará recebendo os audiovisuais: minuto, curta, documentário, longa, experimental, vídeo-arte, clipe musical e tudo o mais que existe ou ainda vai existir, ou seja, qualquer formato ou tempo de duração. O Festival garante a não reprodução em uso comercial dos vídeos participantes, que passarão a fazer parte do acervo do Festival, não para ficarem guardados, mas para serem exibidos nas Mostras Itinerantes, nos Projeto afins, bem como no infinito.


Os trabalhos podem ser enviados com a identificação do Festival de Imagem-Movimento no envelope, conter ficha com nomes do Autor e do Vídeo, Sinopse, Formato, Tempo de duração, Contatos e se possível um Quadro ou Foto da produção do vídeo. Enviar para o seguinte endereço:


FIM, aos cuidados de Alexandre Brito.Av. Diógenes Silva, 1098 - Trem, CEP: 68900-310, Macapá-AP - Brasil.




O Festival de Imagem-Movimento -FIM- surgiu na busca de:

→ dar visibilidade a produção audiovisual que ainda encontra dificuldades de chegar ao público e do público que não as encontra;

→ multialogar com os expectadores por meio da imagem-movimento;

Reunir pessoas;

→ Promover a expressão audio-visual como uma forma independente de pensar, ser e agir dos sujeitos sociais e dos insociáveis;

→ Fazer mídia e não média com as imagens do real e do imaginário;

→Ver filmes.

16/09/2008

Nós

Nesse eterno e estranho gira-mundo, as histórias vão sendo escritas por uns e apagadas por outros. O FIM nasceu sem ser FIM, o primeiro nome cogitado era algo que minha turva lembrança julga ser próximo de: "Festival de cinema experimental de Macapá", conversa vai, conversa vem, a idéia começou a empolgar os empolgados e não tardou a sair do Campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá e circular pelos ambientes controversos da cidade.

A equipe foi crescendo, as idéias surgindo, até que alguém deu a boa e velha sugestão:"vamos reunir". Ordem dada, entramos naquele interminável ciclo de reuniões que parece nunca dar em nada. Resultado: surgiu o FIM.

Forjado o nome, o resto foi mais ou menos acontecendo como um dia após o outro. O sentido de FIM, toda a carga simbólica que traz a palavra, foi contaminando as pessoas e suas ideias. A  opção por ser paralelo, marginal, experimental, independente (pelo menos gostaríamos de ser assim) foi algo que não estava muito claro no plano "A", mas acabou sendo o caminho mais viável para a implementação de maneira "pé no chão" da proposta. Ou seja, vivas ao plano "B".

Agora estamos, leitor, em algum dia de novembro de 2004. A idéia inicial era começar a brincadeira em outubro, nada deu certo. Em novembro: nada deu certo, de novo. Eis que depois de idas e vindas, curvas e retas, chegou o natal...

A idéia por si só era idiota: realizar um evento que decididamente não tem nada a ver com a atual simbologia do natal - em dezembro e sem dinheiro. Como é o nome do filme? Surge o Festival de Imagem em Movimento, que foi se metamorfoseando até passar a se denominar Festival Imagem-Movimento.
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2004, 2015... Alguns anos, muitas histórias, des/construções e escoriações... Mas, não se emocione, isso não é um final feliz. Aliás, me diz uma coisa: o que começa pelo FIM terminará como? 
:: equipe do FIM

Alexandre Brito Pereira
Fotógrafo e cinegrafista é graduado em Comunicação Social pela UFPA onde organizou o cineclube Pró-jeção e dirigiu os curtas: “Urbem” e “Estilhaçadas”. A partir de 2004 inicia o Festival Imagem-Movimento (FIM); em 2005 passa a lecionar Fotografia na Faculdade Seama; também realiza desde 2009 o Colóquio Amapaense de Fotografia e a Exposição fotográfica Olhar Ecológico. A partir de 2010 inicias as ações do Clube de Cinema; 1º Seminário Amapaense de Audiovisual; e a 9ª Semana de Museus como Gerente do Museu da Imagem e do Som. É Tutor da especialização em Ates Visuais no Senac.


Aline Fernandes
Graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Mídia e Assessoria de Comunicação. Trabalhou em agências de publicidade como Produtora Gráfica e de RTV, como também com Atendimento Publicitário. Foi Assistente de Produção em programa de TV, e em Campanhas Publicitárias para o Estado da Paraíba, responsável pela revisão de material gráfico e eletrônico. Atuou também com Planejamento de Ações de Marketing e Produção de Eventos. Colaboradora do FIM desde a 9ª edição.
alinefernandessa@gmail.com

Ana Carolina Almeida Chaves
Graduanda em Licenciatura Plena em Letras (UNIFAP); Trabalhou em emissoras de Rádio e Tv , bem como em Agência de Monitoramento de Mídia. Possui experiência em Assessoria de Comunicação, Produção e Reportagem de Rádio e Televisão. Integrou a equipe de organização e execução do I Seminário Amapaense de Audiovisual. Integra o Núcleo de Comunicação do Festival Imagem-Movimento desde a 8ª edição; Contatos: 9125-8842 / 8124-7120 / carol.chavs@gmail.com; / Twitter: @carol_chaves / facebook.com/carollchaves;

Aog Rocha
No FIM desde a 2° edição, há 09 anos, elaborou o Cartaz da daquela edição no ano de 2004, o Troféu da terceira edição em 2005. Desde então colabora, ministrando oficinas de áudio visual e fotografia pelo interior do estado, e na execução do projeto FIM em Macapá.Atuou como fotografo "still" e "storyboard" no curta "Me dá um abraço" produzido pela equipe fim.
É colaborador voluntário também na mostra “O dia da animação” no estado, e, em 2010 como Professor de artes visuais no SESC Amapá, ministrou uma oficina de áudio visual com menores em situação de risco que teve como resultado final o curta: “Deu a louca no boto rosa”, ministra oficinas de fotografia pelo estado, e atualmente é técnico fotográfico em uma faculdade de Comunicação Social na capital Macapá.

Aryella Carneiro Araújo
Turismóloga, pós graduada em hotelaria, integrante do FIM desde a 8ª edição no núcleo administrativo e coordenação de viagens. Integrante coordenadora do Fotoclube Fotógrafos Anônimos e colaboradora do Dia Internacional da Animação.

Carla  Antunes
Participou do Catita Clube até 2014. É professora de artes e audiovisual da rede pública de ensino do Amapá, faz parte da coordenação do cineclube Clube de Cinema e é colaboradora do Espaço Caos - Arte e Cultura. No geral, é enxerida pro lado de ilustração, fotografia (cinematográfica  e still) e edição. É doida para fazer uma animação um dia. Tem interesse imenso em ações que fortaleçam o papel sócio-educativo transdisciplinar do audiovisual e o misterioso mundo das iniciativas culturais autônomas. Contatos e links:carlaantunesmcp@gmail.comhttps://www.facebook.com/carla.antunes.9469/about,https://www.flickr.com/photos/carlaantunes/ 


Carlos Alberto

Dimas Armando Freitas do Amaral Junior 
Graduando em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, membro da equipe de comunicação do Festival Imagem-Movimento (FIM) deste de sua 9° edição. Agente Mobilizador 2015 do projeto Cinema pela Verdade no Amapá. Possui experiência em assessoria de comunicação interna, e produção de audiovisual através da Agência Escola SEAMACOM, e a Superintendência do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Amapá (SAMP). Contatos: dmsfrts@hotmail.com. Telefone: (96) 9.8126-5446 / (96) 9.9137-4357.
Jamaile Gurjão 
Graduada em Publicidade e Propaganda, trabalhou com redação publicitária. Aluna do curso de Cinema Digital do Centro Europeu, em Curitiba, participou de diversas modalidades de trabalhos audiovisuais e integrou a produção dos curtas “Samba do Crioulo Doido” e “What's Happened to Me”. Foi roteirista e diretora dos curtas “Última Sessão” e “30s”. Faz parte do Núcleo de Acervo do FIM. Atualmente, é Analista em Comunicação Social.

Kssiddy Weslley Graduando em Letras (UEAP), faz parte da coordenação do Clube de Cinema do FIM, é colaborador do Espaço Caos - Arte e Cultura, já realizou mostras em rede como Cinema pela Verdade.


Lívia Almeida
Graduanda em Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo, membro da coordenação do cineclube Clube de Cinema e da equipe de comunicação do Festival Imagem-Movimento (FIM). Editora do blog ChicoTerra.com. Agente Mobilizadora 2013 Cinema pela Verdade no Amapá. Possui experiência com assessoria de imprensa e comunicação, impresso e web.
Contato: a.livialmeida@gmail.com/8131-8655/9155-2212.

Luan Macêdo
Historiador, Produtor Cultural, Aux.Cenotecnico e Ilustrador. Integrante da coordenação do clube de cinema. Militante cultural e político, Membro efetivo do FIM desde sua 8ª edição, Experiências como motorista, Assistente técnico de som, Câmera, Editor de vídeo, Edição fotográfica, comunicação através de mídias digitais, Almoxarife e realiza Serviços em Geral. Contatos: (96) 98142-6941 vivo/ (96) 98109-5709 tim / lsmacedo.ap@gmail.com / Twitter : @luan_macedo / Facebook: /luan.macedo.ap / Blog: https://www.tumblr.com/blog/luanmcp
Mary Paes
Atua profissionalmente como assessora de comunicação desde 1997 e em 2005 assume a assessoria de Imprensa dos Correios/AP. Em 2008 entra no Grupo Artístico Imagem & CIA e atualmente compõem o Núcleo de Comunicação do FIM. Entre outras ações esteve atuante no Clube de Cinema, Núcleo de Produção do I Seminário Amapaense de Audiovisual, Dia Internacional da Animação, 3º Colóquio de Fotografia, Navegando na Vanguarda e como Organizadora do Sarau de primavera - Primavera dos Museus (2011).


Miquéias Alves
Artista visual e ator nas horas vagas, colaborador na produção dos eventos e ações do Festival, já participou de várias produções de curtas.


Roberto Dias

Trabalha em Ministério Público do Amapá, Coordenador do Clube de Cinema, crítico independente de cinema, criador e mantenedor do blog Cinema e tudo : http://blogcinemaetudo.blogspot.com.br/

Rodrigo Aquiles Santos
Comunicador Social e Pós-graduado em Administração e Marketing, atua no Núcleo de Comunicação. É editor de vídeo e editor gráfico. Autor dos curtas “Cotidiano”, “Reset” e "Palhaceata".aquilesap16@gmail.com

Ronaldo Rony
Escritor, redator publicitário, cartunista, ator e produtor audiovisual. Apresenta e produz o programa independente de TV Zap Zap. Já lançou três livros: Ícaro, Liberdade Ainda que Nunca! (quadrinhos), A Chave da Porta da Poesia (literatura infantil para todas as idades, parceria com Roseli Sousa, poeta de Belém) e Papo Casal (cartuns sobre situações amorosas). Além disso, alguns Fanzines: 'Pai d’Égua!, Humor Sapiens, Gilete no Pulso!, Feliz Natal é o Caralho!, Rob Humilde, Ocrides em Odeio Pizza, Os Coisas, Capitão Açaí, Vertigem e muitos outros.

Thaise Medeiros Nascimento
Atuante do FIM no núcleo de acervo e produção desde 2011. Desde esse mesmo ano, é também colaboradora do Dia Internacional da Animação. Integrante coordenadora do Clube de Cinema. Eleita conselheira de pauta do Teatro das Bacabeiras pelo segmento Audiovisual. Ministrou oficinas de roteiro e documentário, de posicionamento de câmera e interpretação. Produção organizadora do 1º Seminário Amapaense de Audiovisual. Experiências em comunicação social e oficinas de direção e interpretação. Trabalhou nos curtas: “Última Sessão” (atuação e produção); “ Doido” (atuação); “30s” (direção de atores e produção); “Luxúria” (direção geral); “E Tínhamos Água a Vontade” (produção e direção de atores).

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