10/03/2017

Clube de Cinema especial Diretoras


Em programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher, o Clube de Cinema, cineclube que há mais de seis anos é executado como um desdobramento do Festival Imagem-Movimento (FIM), realiza nos dias 18 e 25 de março uma mostra de filmes que destaca a produção audiovisual de realizadoras brasileiras e que busca debater, instigar e provocar reflexões sobre feminismos e a representação feminina no cinema e na sociedade. As sessões acontecem no Espaço Caos – arte e cultura, a partir das 19h, sempre com entrada franca. 
Após as exibições, acontece um bate papo com as convidadas Ana Carolina Magalhães e Heluana Quintas. Ana é estudante de Filosofia e integrante do grupo de estudos e debates sobre feminismos. O grupo iniciou suas atividades em novembro de 2016 com encontros quinzenais com a proposta de pensar as práticas feministas pelo viés teórico, estudando as diferentes vertentes que o movimento desenvolve, fortalecendo a ideia de identificação, pluralismo e reconhecimento aliado ao compartilhamento das vivências cotidianas. Heluana é graduada em Letras, mestranda em Desenvolvimento Regional, pesquisadora em direitos humanos e políticas públicas de cultura. Educadora Penitenciária, Produtora Cultural, artista e assessora parlamentar.

Confira a programação:
DIA 18 de março, 19h:
- Corpo Manifesto: Documentário/ 28’/ Direção: Carol Araújo
"Corpo Manifesto" fala sobre mulheres, seus corpos e suas batalhas. O filme explora de maneira poética as dimensões simbólicas do corpo e sua representação, costurando imagens de uma performance da artista Nina Giovelli, com entrevistas de pensadoras e militantes feministas como Djamila Ribeiro, Margareth Rago, Marcia Tiburi, Laerte, Luiza Coppietters e Jéssica Ipólito. Paralelo a isso, o documentário acompanha atos públicos feministas e mostra quem são e o que desejam as mulheres que ocupam as ruas e escancaram, com potência, fúria, poesia, humor e alegria, os mecanismos de dominação engendrados pelo poder patriarcal e pelo machismo, lutando por um mundo mais ético e igualitário.

- Invólucro: Documentário/ 63’/ Direção: Caroline Oliveira
O documentário “Invólucro” tem como mote a primeira maternidade da diretora e as mudanças sociais e corporais que a mesma provocaram no seu corpo e na sua vida. Carol se insere como personagem, fazendo um recorte das suas inquietações pessoais – claramente intensificadas após o nascimento desse primeiro filho –, que encontram ressonância mais ampla em questões do gênero feminino. Em paralelo, acompanha três mulheres que não foram mães e que são inspiradoras e singulares nas suas formas de se relacionarem com os seus corpos e os padrões sociais. Questões como o corpo feminino, a condição da mulher contemporânea, beleza, preconceitos, maternidade, envelhecimento e espiritualidade são refletidas durante o filme, numa convivência íntima e afetiva com o dia a dia das personagens.


DIA 25 de março, 19h:
- Elekô: Experimental/ 6’30”/ Direção: Coletivo Mulheres de Pedra
Um fio de poesia vermelha conduzindo a experiência audiovisual de fazer‐se e afirmar‐se na loucura das condições de ser negra. Olhando a história a partir do porto, reconhecer e afirmar as potências e a beleza. Parir do próprio sofrimento um horizonte de liberdade, apoio e colaboração. Encontrar na presença de outras mulheres a força do feminino e o sagrado sentido de ser, até poder celebrar a vida, em fêmea comunhão e sociedade.

- Marias - a fé no feminino: Documentário/ 75’/ Direção: Joana Mariani
Uma jornada pelo feminino através das festas marianas da América Latina. A diretora Joana Mariani viajou pelo Brasil, Cuba, México, Peru e Nicarágua acompanhando as festas das padroeiras desses países, todas Nossas Senhoras, observando as semelhanças e diferenças entre suas culturas e buscando vozes com grandes histórias para contar. O resultado é um filme singular que demonstra que a figura de Maria é maior que qualquer religião.
SERVIÇO:
Clube de Cinema especial Diretoras
Data: 18 de março
- Corpo Manifesto
- Invólucro
Data: 25 de março
- Elekô
- Marias - a fé no feminino
Local: Espaço Caos – arte e cultura (Av. Procópio Rola 1572, Centro)
Horário: 19h
Entrada franca

23/01/2017

Clube de Cinema apresenta Tangerine

Dia 28 de janeiro a partir das 19h, o Clube de Cinema realizará seu primeiro encontro de 2017 com uma sessão alusiva ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29/01.
Em exibição, Tangerine.
Sinopse: É véspera de Natal em Los Angeles e Sin-Dee está de volta ao bairro, depois de passar 28 dias atrás das grades. Ao ouvir que seu namorado, um cafetão, não lhe foi fiel enquanto esteve presa, ela e sua melhor amiga, Alexandra, embarcam em uma missão para desvendar a veracidade desses rumores escandalosos. A odisseia as leva por um passeio pelas muitas subculturas de Los Angeles, incluindo a de uma família armênia e sua maneira muito própria de lidar com a infidelidade. Todo estrelado por atrizes transexuais, o longa foi filmado com iPhones. Seleção oficial do Sundance Film Festival 2015 e Festival do Rio 2015.

Direção: Sean Baker
Origem: Estados Unidos
Ano: 2015
Duração: 88 minutos
Gênero: Comédia, Drama
Classificação: 16 anos

Data: 28/01
Horário: 19h
Local: Espaço Caos - arte e cultura (Av. Procópio Rola 1572. Centro.)
Entrada franca

12/12/2016

Máfia Nortista leva o Prêmio Genbibirra de Audiovisual do 13º FIM

Na festa de encerramento do 13º FIM fizemos o anúncio da produção vencedora do Prêmio Gengibirra de Audiovisual. A escolha da produção destaque foi feita pelo voto do público presente na Mostra Fôlego!, dedicada ao audiovisual amapaense. E os vencedores foram os manos do coletivo Máfia Nortista, com o clipe Macapá Quebrada.

Sinopse: O lado da cidade de Macapá que não consta nos cartões postais, a parte pobre da capital do Amapá é mostrada nesse videoclipe do coletivo de repeiros MÁFIA NORTISTA. Intitulado de "Macapá Quebrada", o filme foi feito em algumas das diversas áreas de pontes (palafitas) das muitas baixadas espalhadas pela cidade. Sem o intuito de agradar fica o registro real da problemática urbana dos centros urbanos da Amazônia.
Todo dia é uma batalha pra quem é independente, e a gente admira e torce muito pelo trabalho do grupo e dos rapeiros do Amapá.
Parabéns! 


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