25/07/2014

Antecipamos o fim do prazo de inscrições para filmes que participarão da 11ª edição do FIM!!



Pois é pessoal, recebemos um número alto de inscrições em relação às edições anteriores do festival, até então foram 340 filmes! Vale ressaltar que em cada uma das duas últimas edições o festival apresentou 88 filmes, ou seja, com mais 12 inscrições completaremos exatamente o quádruplo de inscritos. Isso é maravilhoso, não? Simmm! Significa que muitos realizadores estão se interessando pelo FIM e que vozes e visões de origens cada vez mais diversas poderão ser compartilhadas através do festival. Mas, quem acompanha o FIM de perto, sabe que somos um festival autônomo, pensado, construído e mantido através de um grupo de voluntários e por parceiros que vez ou outra nos agraciam com alguma ajuda. A equipe FIM é formada por realizadores audiovisuais independentes, jornalistas, fotógrafos, professores, publicitários, historiadores, uma psicóloga, um cartunista, uma turismóloga, vários estudantes, enfim, todos aprendizes e apaixonados por esse projeto coletivo que já assumiu vários formatos desde que foi criado e que se mostra o projeto de nossas vidas, o projeto de estimular a troca e a interação através do audiovisual. Afinal, nestes tempos de internet, por que manter um festival de audiovisual né??? Ora, porque para nós o motivo são as pessoas! Realizando o festival podemos promover a incrível arte do encontro e da produção de calor humano, da troca de olhares e conhecimentos, do diálogo e aperto de mãos, do aprendizado coletivo e dos sorrisos, do entretenimento e do debate, além de podermos estimular a compreensão de que o audiovisual está aí acessível para quase todo mundo, e que devemos aproveitar de forma produtiva esta ferramenta artístico-comunicacional que se torna cada vez mais universal. 

E O QUE QUEREMOS DIZER COM TUDO ISSO? Queremos explicar que como um dos princípios norteadores do Festival Imagem-Movimento é que todo ponto de vista merece ser compartilhado e que, portanto, todo filme merece ser visto, nossa mostra não é competitiva, não premiamos e nem excluímos filmes, apenas promovemos experiências através deles. Visto isso, imaginem quanto tempo duraria nossa mostra de dezembro caso fosse composta por todos estes 340 filmes inscritos até então... Provavelmente, duraria mais de um mês e extrapolaria nossas possibilidades de execução, afinal o "lado B" de quem faz parte da equipe precisa trabalhar para que possamos estar disponíveis para fazer o festival e para que possamos mantê-lo, financeiramente falando também. MAS ENTÃO, PELAS RODAS DE TODAS AS BICICLETAS, COMO FAREMOS PARA EXIBIR TODOS ESSES FILMES? Como consta em nosso regulamento, quando o número de filmes extrapolar nossos limites de execução (que é o caso), expandiremos o momento de exibição dos filmes, realizando além das mostras em dezembro, mostras itinerantes ao longo do ano. ENTÃO O FIM VAI FAZER SELEÇÃO AGORA? Não! Manteremos o formato e os princípios do festival, continuaremos não sendo uma mostra competitiva. Não haverá hierarquia curatorial entre os filmes exibidos em dezembro e os que serão exibidos ao longo do ano. A diferença é que em dezembro promovemos cursos, oficinas, as tradicionais mostras na muralha da Fortaleza de São José e trazemos convidados. Mas garantimos que em toda e qualquer mostra do FIM, seja em que mês for, os fatores "calor humano", "interação" e "trocas de conhecimentos", são imprescindíveis. Assim, realizadores, fiquem tranquilos, se seu filme não entrar na mostra em dezembro isto apenas significa que ele entrará nas mostras itinerantes que realizaremos durante o ano de 2015, com o mesmo carinho e dedicação. :)

Assim, (só para reforçar) o fim do prazo para as inscrições de filmes na 11ª edição do FIM foram adiantadas para o dia 28 de julho.  Vale ressaltar que, até segunda ordem, as inscrições continuam permanentes, ou seja, os filmes podem continuar sendo inscritos a qualquer momento, porém aqueles inscritos a partir do dia 29 de julho farão parte do 12º FIM, em 2015.  (EXCETO PARA OS REALIZADORES AUDIOVISUAIS AMAPAENSES, PARA ESTES O PRAZO FINAL DE INSCRIÇÃO É DIA 30/09)

Agradecemos novamente a todos que enviaram seus filmes e a todos que torcem pelo sucesso do festival. Grande abraço da Equipe do FIM e aguardem que ele está próximo, de novo! 

16/07/2014

Clube de Cinema amorosamente apresenta: Vou rifar meu coração



É de um lúcido observador do cotidiano amoroso do brasileiro, o escritor Xico Sá, a definição do universo sentimental do documentário de 2012, Vou rifar meu coração: 
“Não há momento mais sublime de um homem do que durante uma dor amorosa. É quase a prova de que é um homem de verdade. Não há. Não mesmo. É rico. Perdoa-me por me traíres, salivaria o tio Nelson. Com ou sem chifre, é sublime. Um macho ou uma fêmea narrando um grande caso de amor é tão forte quanto Shakespeare.
Mesmo num posto de gasolina de beira de estrada, lá em Sergipe, como fez um tiozinho conhecido como Maguila: “Cheguei lá e ela tinha ido embora com outro rapaz!”.
Acontece. O canto mais limpo. Nem o cheiro da moça. Maguila sofreu o baque-mor da existência. A roupa dele revirada em cima de uns papelões na sala da casa, a roupa que vivia junta, grudada na cômoda do comodismo do amor sossegado... E assim, na beira da estrada, em confissões em lares doces lares, Vou rifar meu coração se constrói.”
A diretora faz uma bem dosada mistura de depoimentos de grandes representantes da cultura brega (Lindomar Castilho, Agnaldo Timóteo, Nelson Ned, Amado Batista, Wando) com a fala sincera e emotiva de pessoas simples que amam a música brega pelo simples motivo de suas letras traduzirem com fidelidade e clareza suas emoções mais profundas.
Juntos, estes entrevistados formam o painel de um Brasil apaixonado, uma pedra bruta de emoções talvez pouco lapidadas, mas não por isso menos intensas.

Vai lá:

Clube de Cinema apresenta: Vou rifar meu coração
Onde: Espaço Caos - arte e cultura
Quando: 19 de julho
Horário: 19h
Entrada franca



06/07/2014

Achando o Sugar Man


Sábado dia 05 de Julho, o Clube de Cinema voltou a ativa com o documentário "A procura de Sugar Man". Um filme, acima de tudo, muito inspirador. A sessão foi ótima, com um debate interessantíssimo que abordou desde o lugar da música na história da arte, passando pela importância político-cultural do tecnobrega e pelas fissuras entre realidade e verdade nos produtos audiovisuais chegando na diluição do conceito de identidade e muito mais... Valeu pela presença de todos e um obrigada especial ao nosso amigo debatedor convidado, o professor do curso de artes da UNIFAP, Nycolas Albuquerque . Valeuuuu! Dia 19 de Julho o CLube vai trazer o doc "Vou rifar meu coração", com debatedores pra lá de superbacanas também, aguardem. Álbum completo com as fotos by Bia Azevedo: AQUI!







03/07/2014

Clube de Cinema nostalgicamente apresenta: À procura de Sugar Man



Em julho, o Clube de Cinema retorna em novo horário, às 19h, e com duas sessões dedicadas à música. Dia 05, será exibido “À procura de Sugar Man”, de 2012, um dos documentários musicais mais interessantes e surpreendentes lançados nos últimos anos. Dirigido pelo sueco Malik Bendjelloul, o filme conta a história de Jesus Sixto Rodriguez, um cantor folk que surgiu nos anos 1960, em Detroit, nos Estados Unidos, mas que desapareceu de cena de forma misteriosa.

Comparado por alguns a Bob Dylan, Rodriguez lançou dois discos no início dos anos 1970, que foram fracassos de vendas nos Estados Unidos. Porém, sem que o cantor soubesse, seus discos chegaram à África do Sul, onde entraram na programação de uma rádio local e fizeram enorme sucesso com o público.
Rodriguez tornou-se um ídolo e uma lenda naquele país, onde suas canções de protesto encontraram muitos fãs durante o período de segregação racial do apartheid. Entre os fãs, estavam dois jovens que quase 30 anos depois seriam os responsáveis pela investigação para tentar descobrir o destino do músico. À procura de Sugar Man torna-se a mistura de uma comovente e muitas vezes cruel biografia com filme policial.
O documentário exibe as poucas imagens de arquivo de Rodriguez e entrevista pessoas que trabalharam com ele nos anos 60 e 70. Paralelamente, o diretor conta como Sixto Rodrigues tornou-se, sem saber, um astro tão popular quanto Elvis e os Rolling Stones na África do Sul. 

Bendjelloul entrevista radialistas, músicos e militantes que foram influenciados por Rodriguez no movimento anti-apartheid e com fãs que adoravam o músico, mas simplesmente não sabiam nada sobre ele. Tudo que envolvia Jesus Sixto Rodriguez era cercado de mistério. As únicas fotos eram as das capas dos discos, não havia entrevistas ou informações sobre ele. 

Os boatos eram muitos: Rodriguez teria sido um radical, que foi preso e morreu na cadeia; teria cometido suicídio no palco, botando fogo no próprio corpo; teria se matado com um tiro na cabeça...O mistério só fez a lenda de Rodriguez crescer na África do Sul. Ele tornou-se um símbolo na luta contra o apartheid, e suas letras eram cantadas em manifestações. 

Com sua trilha sonora excelente, À procura de Sugar Man resgata a história insólita de um artista e ser humano genial, funcionando como pano de fundo para questionamentos sobre a fama, a indústria musical e o poder transformador da música além de qualquer fronteira. 

Vai lá:
Clube de Cinema apresenta: À procura de Sugar Man
Quando: 05/07/14
Onde: Espaço Caos – arte e cultura
Horário: 19h
Entrada franca

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