29/08/2013

Cena cultural underground de Macapá ganha novo espaço

No dia 31 de agosto, acontece a inauguração oficial do Espaço Caos - Arte e Cultura, uma iniciativa de 5 grupos culturais independentes do Estado do Amapá: Coletivo AP Quadrinhos, Clube de Cinema, Fotógrafos Anônimos, Festival Imagem-Movimento e Movimento Liberdade ao Rock. A programação inicia a partir das 16 horas com apresentações artísticas como música, fotografia, cinema e desenho.



A inauguração contará com vários lançamentos de produtos e eventos culturais como a quarta edição da HQs Mixtureba Comix,  o site do Coletivo AP Quadrinhos, o “Zinema”, fanzine especializado em audiovisual  e a 3ª Edição da feira multicultural 7 Independente. Quem comparecer ao evento também poderá interagir com instalações artísticas audiovisuais e fotográficas como é o caso respectivamente da obra “Panóptipo” e “Sombras coloridas”.

O visitante do Espaço Caos também poderá conhecer também a gibiteca instalada no local, composta por mais de 300 títulos;  adquirir vários artigos da produção cultural amapaense que estarão sendo vendidos pelos produtores culturais, tudo isso embalado pelo repertório de Ozzy e ao som das bandas Telón Band, Stépp, The Black Cats e Swing Cabaret.

A partir de sua inauguração, o Espaço Caos pretende realizar exposições, mostras, oficinas, palestras e apresentações musicais em suas dependências, além de receber as atividades desenvolvidas periodicamente pelos cinco grupos que o compõe. A ideia é que a iniciativa ser transforme em um espaço no qual as diversas possibilidades culturais e artísticas possam se encontrar e interagir entre si e com seus respectivos públicos.



O que é o Espaço CAOS?

O Espaço Caos é a integração de cinco grupos que já atuavam separadamente na cena cultural amapaense em seus respectivos segmentos (Coletivo AP Quadrinhos, Clube de Cinema, Fotógrafos Anônimos, Festival Imagem-Movimento e Liberdade ao Rock).

A partir dessa aproximação das linguagens e das ações culturais, os grupos buscam consolidar as atividades já existentes e pensar coletivamente em outras que possam surgir desse encontro entre a música, a fotografia, o audiovisual e as histórias em quadrinhos.

A convivência entre essas linguagens faz do Espaço Caos uma experiência que busca somar-se ao fértil momento da cena cultural underground que o Amapá está vivendo. Queremos que esse espaço potencialize as ideias dos que por ele passarem, queremos que ele seja palco livre para experimentarmos os limites - se é que eles existem - de nossa criatividade e de nossa capacidade de materializar sonhos. O Espaço Caos estará permanentemente em obras, continuamente sendo pensado e remodelado seguindo os ciclos naturais de ordem e caos.

Serviço:
Inauguração do Espaço Caos
Dia: 31/08
Hora: 16 às 22h

End.: Av. Procópio Rola, 1572, Santa Rita, entre Professor Tostes e Manoel Eudoxo (próx. Ao campus II da UEAP, antigo colégio Vegas)

20/08/2013

Novas sessões do CINEMA PELA VERDADE em MACAPÁ



DIAS 23 e 24 no auditório da UEAP Campus I às 19h CINEMA PELA VERDADE! 

::: DIA 23 com o filme, MARIGHELLA.

Traz uma tentativa de resgate da história do tio de Isa, a diretora do filme, que era sobrinha do guerrilheiro Carlos Marighella, um dos mais procurados pela polícia no período da ditadura do Brasil, por liderar um grupo de comunistas que enfrentavam o governo e realizavam manifestações para desfazer o regime. Dotado de uma linguagem poética, mas sem perder o quê político o filme faz com que o espectador sinta a necessidade de conhecer o "tio" Marighella. Professores do curso de direito conduzirão o debate após o filme a cerca dos direitos humanos e de outros eixos temáticos que o filme possui. Como a tortura aos considerados subversivos era inevitável no período, esta será outra pauta durante o debate que terá a professora de psicologia, Adriana Ribeiro.

::: DIA 24 com o filme EU ME LEMBRO

Exibido no Festival Internacional do Rio de Janeiro de 2012. Documentário acompanhou cinco anos dos trabalhos das Caravanas da Anistia e reconstrói a luta dos perseguidos por reparação, memória e verdade e justiça por meio de imagens de arquivo e entrevistas. O filme será exibido no dia 17 de junho.

16/08/2013

Herbie Hancock o jazzman de BLOW UP

"Não existem músicas inseridas neste filme com o sentido de colaborar na construção de sentidos ou de sentimentos. O som apenas parece acompanhar o som do que acontece na história, os ruídos de seus ambientes. Nenhuma música que venha do nada. Nenhuma "trilha sonora"." (MENEZES, Paulo. Blow up imagens e miragens)



Herbie Hancock é um pianista e compositor norte-americano, considerado um dos mestres do jazz. Tocou ao lado de grandes músicos, com destaque para sua colaboração com Miles Davis nos anos 60, em um quinteto que se tornou antológico na história do Jazz. 

Sua discografia inclui discos voltados para o Jazz assim como algumas incursões pelo Fusion, Funk e Música Clássica. Poucos pianistas têm ou tiveram uma carreira tão fecunda quanto Hancock, que já atravessa algumas décadas como um dos maiores pianistas da história do Jazz. Gravou, em 1978, com Chick Corea um dos mais belos e surreais trabalhos de dupla ao piano: An Evening with Herbie Hancock & Chick Corea: In Concert.

"O longa-metragem, embalado por uma trilha discreta do jazzman Herbie Hancock, é um conjunto de seqüências antológicas. O ensaio de Thomas com a linda modelo Verushka na abertura; o quase sinfônico movimento de Thomas para fotografar o casal no parque; o posterior jogo de sedução entre Thomas e a desconhecida; a frenética cena da revelação do filme; a furiosa performance do grupo Yardbirds (com dois futuros ícones do período, Jimmy Page e Jeff Beck, dividindo o palco); tudo isso compõe um admirável e coeso mosaico cinematográfico da melhor qualidade. E tudo culmina como uma linda e poética seqüência de jogo de tênis imaginário que, de certa forma, resume toda a filosofia por trás do filme." (http://www.cinereporter.com.br/criticas/blow-up-depois-daquele-beijo/)

Pra quem quiser curtir um pouco do som aqui: 
http://www.kboing.com.br/herbie-hancock/mais-ouvidas.html
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BLOW UP é nosso filme de sábado (17) no Clube de Cinema
DIA: 17 de Agosto
HORA: 18h30
LOCAL: Espaço CAOS (Av. Procópio Rola, 1572 - Santa Rita, entre Professor Tostes e Manoel Eudóxio.)
ENTRADA FRANCA!

12/08/2013

Clube de Cinema fotograficamente apresenta, BLOW UP



BLOW UP

Thomas, um célebre fotógrafo, nada viu, apesar de ter assistido a tudo. As ampliações das fotografias inocentes que tirou dum casal a namorar num parque revelam um assassínio em curso. Ou não?
Blow Up, o incontornável filme de Michelangelo Antonioni conquistou em 1996 os prémios de Melhor Filme e Melhor Realizador da então recém-nascida National Society of  Film Critics, e tornou-se num visionamento obrigatório para apreciadores da técnica de desnorteamento e intriga paranóica. Blow Up também oferece um esboço de Londres do final dos anos sessenta, com o seu amor livre, as modas vibrantes, as paixões, as festas, a lânguida coolness e a música.



DIA: 17 de Agosto
HORA: 18h30
LOCAL: Espaço CAOS (Av. Procópio Rola, 1572 - Santa Rita, entre Professor Tostes e Manoel Eudóxio.)
ENTRADA FRANCA!



01/08/2013

O Som do Mutum!




O SOM DO MUTUM! Entenda como foi construída a trilha para o filme Mutum, nosso filme deste sábado (3) no Clube de Cinema.

"Construiu-se (...) a trilha acústica (e não trilha sonora), composta de sons do lugar, do interior de Minas Gerais"

"O som, neste filme, provoca em nós a afecção (afeto, em oposição à ação de outros filmes comerciais) e faz com que nos emocionemos redobradamente com a história do menino Miguilim."



"MUTUM, trata-se de uma adaptação da obra literária de João Guimarães Rosa, “Campo Geral”. Em entrevista, a diretora afirma que aqueles que se inspiram na obra de Rosa para fazer cinema muitas vezes tentam explorar a linguagem do escritor. No caso de “Mutum”, decidiu-se trilhar outros caminhos, entre eles, o da sonoridade. Construiu-se, assim, algo que a roteirista Ana Luiza B. Martins Costa e a diretora chamam de trilha acústica (e não trilha sonora), composta de sons do lugar, do interior de Minas Gerais, espaço escolhido para a filmagem. Isto chama a atenção de quem vê o filme e, no meu caso, provocou um desejo de mapear essa geografia sonora (SCHAFER, 2001), observando de que maneira essa escolha contribui para a construção do filme como um todo."

Texto na íntegra em:http://www.socine.org.br/anais/2010/pg/davina-marques-explorando-som-do-mutum.html

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