23/06/2021

Resenha Cinéfila: Mostra Fôlego 

Por Roberto Dias

Olá, lindezas! Começa hoje o nosso esperado Festival Imagem-Movimento, o maior e mais antigo festival de cinema do norte do Brasil, e com o festival, vem a Mostra Fôlego, uma mostra competitiva, ou seja, vocês, querides, vão poder votar naquele filme que você mais gostou. Então, vou dar aqui uma visão geral dos filmes que vão concorrer nessa mostra que tá muito linda, por sinal. 






Sessão 1: 

A gente começa a mostra com o clipe da banda Maniva Venenosa! “Pavulagi” traz pra vocês a banda mandando a real sobre aquele amigo, aquela amiga, que adora exibir o que não tem, ser aquilo que não é. No entanto, temos aqui um clipe bem animado sobre uma amizade cheia de problemas, mas ainda assim uma amizade. 
Clipe maravilhoso dirigido por Lucas Montes. 

“Super Panc me” conta a história da Gabriela, interpretada por Hary Silva, uma menina enfrentando uma carga pesada de problemas, sem sorte nos corres, mas que encontra um objetivo na vida após aceitar, meio que a contragosto, fazer um documentário sobre as PANCs, Plantas Alimentícias Não Convencionais, descobrindo um novo mundo que vai além da alimentação saudável, trazendo um sentido à vida de Gabriela. Dirigido por Marcus Vinícius de Oliveira, o filme mostra como começar uma vida simples, sem a necessidade da industrialização no ramo da alimentação. 

“Açaí”, de André Cantuária, mostra que alguns dias são difíceis até nas coisas aparentemente mais simples. Temos aqui uma comédia tipicamente amapaense, com o gosto de nossa terra, trazendo um dia na vida de Dionleno, interpretado por Joca Monteiro, que passa uma verdadeira via-crúcis pra tentar trazer pra sua casa o seu tão amado açaí. As falas, os gestos, o som, todos esses elementos nos insere tão profundamente no imaginário do Amapá, que você praticamente sente o gosto do açaí ao assistir o filme. 

“Solitude” é um filme totalmente em animação dirigido por Tami Martins. A suavidade dos traços e movimentos é capaz de nos fazer voar na história de uma mulher que, à princípio, parece estar mergulhando numa indesejada solidão, ao mesmo tempo em que busca reconhecer a si mesma, não só como ser humano, mas como mulher. Vemos aqui não um mergulho na solidão, mas um reencontro com o próprio ser, no caso, o eu-feminino, descobrindo sua liberdade, seus talentos, seu amor, sua metade em si mesma. É um filme cheio de simbolismos, cujos significados podem estar atrelados ao quanto você internaliza as sensações que são passadas. 

 Amanhã darei continuidade a essas pequenas resenhas, trazendo pra vocês uma visão geral da Sessão 2.

Link do evento:



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