Nesta sexta-feira 25, acontece uma roda
de conversa abordando o tema “Cinema Documental e Questões Identitárias”, que
tem como objetivo contar a trajetória de criação e cinema das duas convidadas
para a roda de conversa. Rayane Penha (AP), que retrata fortemente em seus
filmes a identidade negra e questões periféricas. E a Jade Rainho (MT), que
busca mostrar em seus recortes cinematográficos assuntos feministas, produzindo
no universo indígena e evidenciando as mulheres do local. Ambas as cineastas, trazem
conteúdos políticos e sociais, inseridos sempre na linguagem identitária.
A roda de conversa com as duas
realizadoras tem início às 18h30 e será transmitida pelo canal do festival no
YouTube.
Quem
é Rayane Penha
Quem
é Jade Rainho
Jade Rainho é cineasta, documentarista,
poeta, pesquisadora cultural, educadora e ativista pelos direitos humanos e
ambientais. Graduada em Comunicação Social pela UFRGS (2004-2010), estudou
Ciências Sociais e Poéticas Visuais na USP, em 2012. Iniciou sua carreira no
mercado publicitário como planejamento estratégico e pesquisadora cultural e
comportamental, participando de estudos para instituições e marcas como Akatu –
Pelo Consumo Consciente, ISA – Instituto Socioambiental, Rede Globo, Nike,
Lacoste Coca-Cola e Kraft Foods. Em 2011, foi cofundadora do Estúdio Lâmina em
São Paulo – apontado como referência em movimento cultural e arte contemporânea
brasileira por jornais brasileiros e revistas internacionais. Em 2013, com o
“Raiz das Imagens: Cinema-Ação Etapa Xavante”, deu aulas de documentário para
jovens indígenas Xavantes e viveu por dois meses na aldeia Guadalupe, Reserva
de São Marcos (MT). Em 2014, lançou “Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra”,
seu primeiro documentário de curta-metragem, uma produção ativista,
independente e colaborativa, que apresenta a história de uma família de
rezadores guarani-kaiowá da aldeia Jaguapiru, Reserva de Dourados (MS), que há
40 anos vive violações de direitos ambientais e humanos devido à mineração em
terra indígena. O filme estreou na sala de cinema do Museu da Língua
Portuguesa, em São Paulo, como parte da Virada Cultural 2014. Desde então, foi
exibido em mais de 60 festivais e mostras em 21 países, traduzido para seis
línguas e premiado no Brasil, Bolívia, Peru e México. Entre 2014 e 2015,
participou do projeto educativo “Sons Diamantinos”, documentando sua atuação em
nove vilarejos da Chapada Diamantina (BA), resultando no documentário de
curta-metragem “Sons Diamantinos – Agricultura Celestial” e no livro de
fotografia “Imagens Diamantinas”. Em 2017, publicou o livro de poesia “Canção
da Liberdade”. Desde 2018, está produzindo seu primeiro longa-metragem, “Toda
Vida é uma Obra de Arte”, que se encontra em fase de montagem.
SERVIÇO Festival Imagem-Movimento
Roda de Conversa - Cinema Documental e Questões
Identitárias
Período: 25 de junho
Hora: 18h30
Link da Roda de Conversa: https://www.youtube.com/watch?v=FCE5HH8_qas&ab_channel=festivalfim
Plataformas: YouTube,
Redes
Sociais e Blog
Festival FIM
Texto p/ imprensa: Ana Paula Vilhena