A
sessão acontece dia 10 de outubro, às 19h, na Praça Floriano Peixoto.
Percorrer
o Brasil de Norte a Sul com a ideia de revelar os seres humanos por meio dos
gestos das crianças. Foi com esse objetivo que o casal Renata Meirelles e David
Reeks – ela pedagoga e ele documentarista – partiu, em 2012, para uma jornada
que durou dois anos. Dessa viagem, nasceu o projeto Território do Brincar.
Renata
e David, que assinam juntos a direção do longa, visitaram comunidades rurais,
indígenas, quilombolas, litorâneas, grande metrópoles e sertões. “Queremos
comunicar ao mundo que, ao contrário do que quase todos os adultos com quem
conversamos pensam, a crianças brincam, sim. Esse mantra do adulto de que “A
criança de hoje em dia não sabe mais brincar” é um reflexo claro de que não
sabemos mais olhar a criança”, afirma Renata.
“Em
última instância, quanto mais acreditamos que as crianças não brincam, mais
teremos que ocupar seu tempo ocioso com serviços, cursos ou instituições, e
consumir brinquedos e aparelhos eletrônicos”, pondera a pedagoga. “Por isso,
precisamos saber que cavoucar a terra, procurar insetos nas plantas, brincar de
casinha, construir brinquedos e tantos outros aspectos, são necessidades
essenciais das crianças e correspondem ao seu brincar atual e atemporal”,
completa Renata.
Em Macapá, a ação é coordenada pelo Festival Imagem-Movimento
- FIM, com apoio do SESC/AP, integrando um circuito nacional de exibição de
“Território do Brincar” em diversas cidades pelo Brasil, buscando promover
diálogos sobre as tantas infâncias existentes no país. A exibição acontece dia
10 de outubro, na Praça Floriano Peixoto, a partir das 19h, em sessão gratuita
e livre para todos os públicos.
A exibição do longa será acompanhada de roda de conversa com
educadores e artistas que buscam um resgate de olhares sobre a infância, sensibilizando
a sociedade sobre a importância do brincar.
SERVIÇO:
Exibição pública do documentário “Território do Brincar”
Data: 10 de outubro
Local: Praça Floriano Peixoto – Centro
Horário: 19h
Classificação livre.
ASCOM/FIM