26/11/2014

REMÉDIO TARJA BRANCA - O artista Hélio Leites, entrevistado no filme Tarja Branca, explica a origem do "santo remédio"!



Alipiando aqui e ali, dentro dos rigores que o Onzimo Mandamento(*) se nos apresenta, não posso mais destelhar o que destelhado está, e o restaurador de sonhos é evocado pra cumprir sua funçáo, pois é com ele que a gente consegue a tinta branca, e sai pela vida branqueando a tarja.
O pincel não é coletivo, cada um tem o seu, ele é que deixa as marcas digitais de nossa façanha pessoal. Quem tarja sua tarja de branco já descobriu que o bicho pega valendo quando se coloca pra dentro da 'vasilha' o que não somos nós.
Tarja Branca é o remédio do futuro. No futuro o remédio não vai entrar pela boca, vai entrar pela orelha, é a palavra vestida de histórias, curando aqueles que não se acreditam doentes.
A humanidade está doente! Dentro do vidrinho de conta gotas um santo remédio, double face, feito de palito. De um lado São Francisco, do outro Santo Antonio, e quando juntam-se os dois nasce o Santo Remédio. É a tal da Medicina Psico Lúdica, aquela que cura brincando.
Pra curar doenças de cabeça, nada de remédio de farmácia. Tem que ser remédio 'cabeça'. O remédio tarja branca dispensa receita. Pra comprar, Pra vender e Pra tomar. A única contra indicação é que não pode ser usado como supositório, pois o cabelinho do Santo é feito de serragem. Aí, o paciente dá uma gargalhada e esquece da doença.
Cada Santo Remédio vai com um fiozinho do meu cabelo branco, é a assinatura da obra. Vocês estão diante de um artesão que está envolvido com o seu trabalho até a raiz do seu cabelo, e ninguém pode falsificar, pois ele trás informações de DNA, Genoma , Bio-chip e etc.
Dos males crônicos, o que estraga o nosso mundo é a falsificação, principalmente a de carácter, sempre negociada pela moeda da circunstância, e estamos tão evoluídos nessa área, que chegamos ao cúmulo de falsificar o falsificado.
Quando falsificam roupas, acessórios, discos, combustíveis e etc, coisas que utilizamos pelo lado de fora de nosso corpo, o prejuízo é debitado na conta de nossa ignorância cultural. A vida cobra caro é quando falsificam o que vai por dentro de nosso corpo, como leite, remédio, bebidas e alimentos...
O segredo da doença é esquecer dela. Se ficarmos dando comprimidinhos diários pra nossa doença, ela não vai embora nunca, nós estamos cevando a dita. Esquecendo da doença a dor passa, é a lição de Saint Germann iluminando nossa tarja.

(*) "SUPORTAI-VOS UNS AOS OUTROS" ( Profeta Adelia)"
Hélio Leites - 17/06/2014